Neste blog você irá encontrar o que há de melhor para ver, ler e degustar na rede.
domingo, 29 de julho de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Dedicado aos amigos que nos visitam...
"A busca dos amigos não se faz com lanternas, mas com o coração."
( P. Rosseger )
Na seca se conhecem as boas fontes; na adversidade, os bons amigos.
( Provérbio chinês )
( P. Rosseger )
Na seca se conhecem as boas fontes; na adversidade, os bons amigos.
( Provérbio chinês )
quinta-feira, 12 de julho de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
Homenagens a minha terra
Conceição do Almeida
Conceição do Almeida
Nos te vimos crescer
Neste ideal que se encerra
Na cultura de teu povo
Que em luzes
Sintetiza sua arte
Situada no planalto
Tu conservas em teu solo
O milagre do recôncavo
Terras férteis tão amadas
Berço da agricultura e pecuária
Evidencias o amor
Na harmonia de tua gente
Nas flores de teus jardins
Revelas a paz tão sonhada
Na energia a espargir-se
Em esperança força e f é
O teu clima agradável
Atrai muitas pessoas
Que te chamam de paraíso
Ou pedacinho do céu
Fluindo a seiva da vida
A canção do amanhecer
Revelas o sol e a pureza
A simpatia e a beleza
que retratam a tua história
Conceição do Almeida
Ouve o teu grito de fé.
Caminha na fortaleza
Que te ergue
Segue a mensagem do Cristo
Força, Vida
Fé e Justiça
Dos que clamam
Em teu nome
Na estrada vida que norteia
Todo o equilíbrio social.
Maria de Lurdes Passos Coni
quinta-feira, 5 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Conceição do Almeida, minha terra, minha gente
À capela do Almeida
GRATO oásis do viajante,
Terra de lindos primores,
Tu és sultana das flores,
Bela filha do sertão.
Aí no regaço ameno
O lasso e triste romeiro,
Se esquece do amor primeiro
Pois te dá seu coração.
Que importa por longes terras
Se ostentem mil maravilhas?
Paris, Nápoles, Sevilha,
Não têm o atrativo teu.
GRATO oásis do viajante,
Terra de lindos primores,
Tu és sultana das flores,
Bela filha do sertão.
Aí no regaço ameno
O lasso e triste romeiro,
Se esquece do amor primeiro
Pois te dá seu coração.
Que importa por longes terras
Se ostentem mil maravilhas?
Paris, Nápoles, Sevilha,
Não têm o atrativo teu.
Em vez de luxo — tens flores,
Em vez de sedas — perfumes,
Em vez de bailes — os lumes
Das estrelinhas do Céu.
Em vez de sedas — perfumes,
Em vez de bailes — os lumes
Das estrelinhas do Céu.
Castro Alves
O poema acima, letra do hino do nosso município, com música de Antonio Ribeiro Falcão, foi escrito e dedicado a Conceição do Almeida, por ocasião de uma visita do poeta Castro Alves, a nossa cidade.
terça-feira, 3 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Depois de um longo final de semana ...
Danuza Leão
Há muitos anos, vendi o apartamento onde morava para um americano, e como ele não tinha conta em banco, pediu para pagar em dinheiro; dinheiro vivo. Eu até gostei. No fundo, no fundo, muito melhor dinheiro do que cheque.
Depois que se deposita ainda são 48 horas para compensar, sabe-se lá se nesse tempo o comprador não morre e a mulher, com quem ele tem conta conjunta, vai lá e leva tudo. Em dinheiro é melhor.
Marcamos numa sala do meu banco, chegou o advogado, o homem do cartório, todos nos sentamos em volta de uma mesa — eu sorrindo, porque estava vendendo, ele sorrindo, porque estava comprando—, e começou a leitura da escritura. Não prestei muita atenção; já que estava vendendo, a única coisa que me interessava era receber o dinheiro e depositar.
Aí, chegou a hora do pagamento: o comprador abriu uma maleta tipo James Bond, botou os maços de dinheiro em cima da mesa e esperou que eu conferisse. Até tentei, mas como não estava (nem estou) acostumada a contar dinheiro, a coisa ficou lenta. Aí, a gerente do banco perguntou se eu não gostaria que um funcionário, com mais prática, fizesse isso por mim; eu, aliviada, disse que sim.
Por alguma razão — talvez pelo respeito que o dinheiro impõe — fez-se silêncio. Todos olhávamos para as mãos da pessoa que contava e para as notas, como se estivéssemos hipnotizados. E foi aí que viajei em meus pensamentos.
No quinto pacotinho, pensei que com eles podia comprar um carro. Mas aí vieram os outros, e me perdi. Me perdi e só via montes de folhas de papel pintado, cortados do mesmo tamanho; muito bonitinhos até, mas apenas um monte de papel. Perdi a noção de que aquilo era dinheiro e comecei a pensar. Então estava trocando meu apartamento com vista para o mar, onde fui tão feliz, por aqueles montinhos de papel?
E o tempo que levei escolhendo a cor das paredes, os sonhos que sonhei, os momentos de amizade, amor, felicidade, tristeza, desespero, ódio, esperança, tudo isso acabou, trocado por papel colorido? E o que era o dinheiro, afinal, essa invenção diabólica, razão de brigas, deslealdades, traições, guerras, mortes?
O rapaz não acabava de contar, o silêncio continuava, e eu pensando. De tantas coisas tinha ouvido falar: de pessoas que abriram mão de suas convicções, trocaram de amigos, de marido ou de mulher, tudo por dinheiro, dos políticos que mudam de partido, que traem, que se vendem, que fazem qualquer coisa — qualquer coisa mesmo — para serem eleitos e viverem em Brasília.
A contagem do dinheiro estava quase acabando, quando me lembrei de ter lido alguma coisa escrita sobre o Brasil na época do Descobrimento; há quem diga que os índios eram inocentes e felizes porque não conheciam nem o dinheiro, nem o casamento, nem a propriedade, isto é: a posse das coisas ou das pessoas.
O dinheiro acabou de ser contado, assinei a escritura, suspirei, esperei pelo recibo do depósito e saí. Já era noite, os ônibus passavam lotados; dei graças a Deus por ter dinheiro para tomar um táxi e fui para casa pensando que talvez fosse bem bom viver no meio do mato. Mas para isso seria preciso ter nascido há uns 500 anos.
Folha de São Paulo, 26-9-2010.
domingo, 1 de julho de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)